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"se eu fosse na vida o que sou no palco, já estaria morta"
(maria bethânia)
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olha, esta noite sonhei que minha mãe era a maria bethânia. quero dizer, minha mãe, sandra lúcia, tchutchucona, loiraça belzebu, viúva mais ardorosa da loja gang, quando pisava no palco se metamorfoseava em maria bethânia.
aí eu dizia: poxa, mãe, a arte é mesmo transformadora! você vira outra pessoa quando está em cena. a platéia tava toda nas suas mãos, em delírio coletivo!
e ela respondia: carol, esse é só o meu trabalho. eu gosto mesmo é de disco music.
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sabedoria de mãe.
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
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3 comentários:
Isso é Irvin Yalom com mais humor e muito mais inteligência! Vai logo escrever um livro pra ganhar dinheiro, Caruline!!!
estou com Ana Paula. tens uma dívida com a pátria. tem muita gente escrevendo bobagem por aí, e você se sonegando.
no mais, não imagino honra maior do que cantar contigo num karaokê -- mas se for Barbra, tanto maior a honra. nosso My Man é realmente de dar volta ao miolo. certo trecho da Voluntários da Pátria que o diga.
que demais o seu sonho. "mãe, a arte é mesmo transformadora".
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